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NOTÍCIAS
No começo dos anos 2000, capital paulista teve 13,4 mil queixas em um mês; 24 anos depois, são dez mil casos a menos.
As forças de segurança de São Paulo têm intensificado o trabalho contra crimes patrimoniais e, como resultado disso, a cidade de São Paulo registrou, em março, o menor índice de roubos de veículos desde o início da série histórica, em 2001. Entre as principais ações das Polícias Civil e Militar, estão as rondas especializadas em determinadas regiões, trabalho investigativo que identifica suspeitos e permite que a Justiça delibere mandados de prisão, além de diversas operações feitas para combater a criminalidade.
A capital registrou 2,9 mil casos de roubos de veículos registrados em março deste ano, o menor número para o mês desde 2001, quando foram mais de 13,4 mil ocorrências na época. O ano em que houve mais crimes desta natureza foi em 2014, com 13,8 mil casos.
O alinhamento entre a gestão estadual, o comando das instituições e a sociedade tem contribuído para a efetividade dos trabalhos. “Hoje nós temos a liberdade e o respeito de autoridades para agir com técnica e efetuar operações onde detectamos problemas de cada tipo criminal”, afirmou o coronel Gentil Carvalho, da Coordenadoria de Operações da Polícia Militar (CoordOp).
A região atendida pela 2ª Delegacia Seccional de Polícia, entre Sacomã, Campo Belo, Ipiranga, Heliópolis e outras áreas da zona sul, foi uma das que mais tiveram baixa nos roubos de veículos. A queda foi de 44,3%, passando dos 544 casos em março do ano passado, para 303 em igual período deste ano.
O objetivo, segundo a delegada Elaine Biasoli, responsável pela região, é trabalhar, cada vez mais, para que a sociedade se sinta segura. “Foram várias operações integradas, principalmente com a Central Especializada de Repressão ao Crime e Ocorrências Diversas (Cerco), resultando não só na prevenção, mas também no esclarecimento de vários delitos”, ponderou. Agora, além de manter a eficácia contra crimes diversos, quadrilhas de roubo de carga se tornaram o alvo das equipes, que analisam constantemente os dados da região para agir estrategicamente.
Também em destaque, a região atendida pela 6ª Delegacia Seccional de Polícia, em Santo Amaro, Parelheiros, Cidade Dutra e demais áreas, também na zona sul, teve 23,7% de queda de roubos de veículos. Foram 655 ocorrências em março deste ano, 204 a menos do que no mesmo período de 2023.
O delegado Domingos Paulo Neto, responsável pela área, fez uma série de mudanças desde que passou a liderar as equipes, dentre elas, motivar os policiais que trabalham nos distritos ao entorno. “Quis ouvi-los, saber as pretensões de carreira e se estavam felizes trabalhando aqui. Isso tem evitado a rotatividade de policiais, então os que estão aqui conhecem muito bem a região e os moradores, que confiam no nosso trabalho”, observou.
Operações, acompanhamento de ocorrências e trabalho em equipe
Diversas operações foram desencadeadas nas regiões para combater a incidência de crimes patrimoniais. Com planejamento estratégico, o propósito é ampliar a ação ostensiva para aumentar a sensação de segurança da população e reduzir os indicadores criminais. Em pouco mais de um ano, a Operação Impacto prendeu ou apreendeu 100 mil infratores, sendo que, desses, 34,2 mil eram foragidos da Justiça.
A Polícia Civil também criou um sistema de acompanhamento de ocorrência, onde a principal ferramenta é a fotografia, disponibilizada nas unidades. Por meio de investigação e análise, os alvos são identificados e tirados de circulação, após mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Ações integradas entre as Polícias Militar e a Civil também têm gerado resultado positivo contra a criminalidade. Em uma dessas, realizada em março, as equipes prenderam 11 suspeitos, sendo a maioria deles por roubo, furto e tráfico de drogas.
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No começo dos anos 2000, capital paulista teve 13,4 mil queixas em um mês; 24 anos depois, são dez mil casos a menos.
As forças de segurança de São Paulo têm intensificado o trabalho contra crimes patrimoniais e, como resultado disso, a cidade de São Paulo registrou, em março, o menor índice de roubos de veículos desde o início da série histórica, em 2001. Entre as principais ações das Polícias Civil e Militar, estão as rondas especializadas em determinadas regiões, trabalho investigativo que identifica suspeitos e permite que a Justiça delibere mandados de prisão, além de diversas operações feitas para combater a criminalidade.
A capital registrou 2,9 mil casos de roubos de veículos registrados em março deste ano, o menor número para o mês desde 2001, quando foram mais de 13,4 mil ocorrências na época. O ano em que houve mais crimes desta natureza foi em 2014, com 13,8 mil casos.
O alinhamento entre a gestão estadual, o comando das instituições e a sociedade tem contribuído para a efetividade dos trabalhos. “Hoje nós temos a liberdade e o respeito de autoridades para agir com técnica e efetuar operações onde detectamos problemas de cada tipo criminal”, afirmou o coronel Gentil Carvalho, da Coordenadoria de Operações da Polícia Militar (CoordOp).
A região atendida pela 2ª Delegacia Seccional de Polícia, entre Sacomã, Campo Belo, Ipiranga, Heliópolis e outras áreas da zona sul, foi uma das que mais tiveram baixa nos roubos de veículos. A queda foi de 44,3%, passando dos 544 casos em março do ano passado, para 303 em igual período deste ano.
O objetivo, segundo a delegada Elaine Biasoli, responsável pela região, é trabalhar, cada vez mais, para que a sociedade se sinta segura. “Foram várias operações integradas, principalmente com a Central Especializada de Repressão ao Crime e Ocorrências Diversas (Cerco), resultando não só na prevenção, mas também no esclarecimento de vários delitos”, ponderou. Agora, além de manter a eficácia contra crimes diversos, quadrilhas de roubo de carga se tornaram o alvo das equipes, que analisam constantemente os dados da região para agir estrategicamente.
Também em destaque, a região atendida pela 6ª Delegacia Seccional de Polícia, em Santo Amaro, Parelheiros, Cidade Dutra e demais áreas, também na zona sul, teve 23,7% de queda de roubos de veículos. Foram 655 ocorrências em março deste ano, 204 a menos do que no mesmo período de 2023.
O delegado Domingos Paulo Neto, responsável pela área, fez uma série de mudanças desde que passou a liderar as equipes, dentre elas, motivar os policiais que trabalham nos distritos ao entorno. “Quis ouvi-los, saber as pretensões de carreira e se estavam felizes trabalhando aqui. Isso tem evitado a rotatividade de policiais, então os que estão aqui conhecem muito bem a região e os moradores, que confiam no nosso trabalho”, observou.
Operações, acompanhamento de ocorrências e trabalho em equipe
Diversas operações foram desencadeadas nas regiões para combater a incidência de crimes patrimoniais. Com planejamento estratégico, o propósito é ampliar a ação ostensiva para aumentar a sensação de segurança da população e reduzir os indicadores criminais. Em pouco mais de um ano, a Operação Impacto prendeu ou apreendeu 100 mil infratores, sendo que, desses, 34,2 mil eram foragidos da Justiça.
A Polícia Civil também criou um sistema de acompanhamento de ocorrência, onde a principal ferramenta é a fotografia, disponibilizada nas unidades. Por meio de investigação e análise, os alvos são identificados e tirados de circulação, após mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Ações integradas entre as Polícias Militar e a Civil também têm gerado resultado positivo contra a criminalidade. Em uma dessas, realizada em março, as equipes prenderam 11 suspeitos, sendo a maioria deles por roubo, furto e tráfico de drogas.
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