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NOTÍCIAS
Número 440 da Avenida Tiradentes, onde está o quartel da Rota, é endereço de referência de 49 BOs de furtos e roubos de celular em 2023.
A criminalidade aterroriza a população na região central de São Paulo e ladrões de celular não têm poupado as vítimas nem mesmo em frente ao quartel das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da Polícia Militar (PM) paulista.
Registros da própria Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram que, no ano passado, 49 celulares foram roubados ou furtados em frente ao número 440 da Avenida Tiradentes, onde fica o histórico imóvel amarelo que abriga a Rota, o 1º Batalhão de Choque da PM.
De acordo com os dados oficiais, foram seis roubos e 43 furtos que apresentaram como referência exatamente o endereço do batalhão.
SSP os históricos das ocorrências e recebeu seis delas, todas relativas aos roubos (crimes com uso de violência contra a vítima).
Como foram os roubos
Os boletins de ocorrência parecem se repetir na maneira como são relatados. Em quatro casos, os assaltos se deram a motoristas ou passageiros de veículos que transitavam pelo local e acabaram atacados pelos bandidos. Em outros dois, pessoas que embarcariam em ônibus foram as vítimas dos ladrões.
De forma geral, o Quartel da Rota costuma contar com sentinelas à frente do portão de armas — é, normalmente, o primeiro posto a ser ocupado pelo aspirante ao batalhão, que passa cerca de três meses em guarda no local, anotando quem entre e quem sai da unidade.
O entorno da Rota é, também, um dos lugares mais policiados da capital paulista. Num raio de 500 metros está a sede do Comando-Geral da PM e o quartel da Cavalaria, entre outros.
Aumentar o número de PMs nas ruas tem sido uma das medidas adotadas pela SSP para tentar conter os furtos e roubos na região central da cidade.
Outras vias
Na área da 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, que compreende justamente os distritos da região central de São Paulo, a Avenida Paulista manteve a liderança em roubos (585) e furtos (3.073) em 2023.
Completam o ranking das cinco vias como mais roubos na região central a Rua Augusta (519), Rua da Consolação (417), Praça da Sé (369) e Avenida São João (354).
Já entre as vias com mais furtos aparecem também Rua Augusta (1.560), Avenida do Estado (1.024), Rua da Consolação (1.020) e Rua do Glicério (877).
O que dizem as autoridades
Questionada, a SSP diz que a cidade de São Paulo apresentou queda de 11,9% em ocorrências de roubos e furtos de celulares no ano de 2023, em comparação com 2022. “Foram 179.002 casos, ante 203.164. Se analisada apenas a Praça da Luz, região próxima às ocorrências solicitadas, a redução foi ainda maior (-59,1%), passando de 1.775 para 726”, afirma, em nota.
A secretaria diz também que o centro de São Paulo é uma prioridade da pasta e operações permanentes são realizadas para combater crimes envolvendo especificamente a subtração de celulares. “Uma delas é a ‘Operação Mobile’, que, em 2023, culminou na apreensão de 5.245 celulares [2.211 deles devolvidos às vítimas] e na prisão de 574 criminosos, representando um aumento de 54,7% em comparação com 2022”, afirma.
Segundo a SSP, outra medida importante foi a recente inauguração da nova sede da Força Tática do 7º BPM/M e o incremento de 120 policiais militares às ruas do centro, com previsão de reforço com mais 2.000 agentes.
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Número 440 da Avenida Tiradentes, onde está o quartel da Rota, é endereço de referência de 49 BOs de furtos e roubos de celular em 2023.
A criminalidade aterroriza a população na região central de São Paulo e ladrões de celular não têm poupado as vítimas nem mesmo em frente ao quartel das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da Polícia Militar (PM) paulista.
Registros da própria Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram que, no ano passado, 49 celulares foram roubados ou furtados em frente ao número 440 da Avenida Tiradentes, onde fica o histórico imóvel amarelo que abriga a Rota, o 1º Batalhão de Choque da PM.
De acordo com os dados oficiais, foram seis roubos e 43 furtos que apresentaram como referência exatamente o endereço do batalhão.
SSP os históricos das ocorrências e recebeu seis delas, todas relativas aos roubos (crimes com uso de violência contra a vítima).
Como foram os roubos
Os boletins de ocorrência parecem se repetir na maneira como são relatados. Em quatro casos, os assaltos se deram a motoristas ou passageiros de veículos que transitavam pelo local e acabaram atacados pelos bandidos. Em outros dois, pessoas que embarcariam em ônibus foram as vítimas dos ladrões.
De forma geral, o Quartel da Rota costuma contar com sentinelas à frente do portão de armas — é, normalmente, o primeiro posto a ser ocupado pelo aspirante ao batalhão, que passa cerca de três meses em guarda no local, anotando quem entre e quem sai da unidade.
O entorno da Rota é, também, um dos lugares mais policiados da capital paulista. Num raio de 500 metros está a sede do Comando-Geral da PM e o quartel da Cavalaria, entre outros.
Aumentar o número de PMs nas ruas tem sido uma das medidas adotadas pela SSP para tentar conter os furtos e roubos na região central da cidade.
Outras vias
Na área da 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, que compreende justamente os distritos da região central de São Paulo, a Avenida Paulista manteve a liderança em roubos (585) e furtos (3.073) em 2023.
Completam o ranking das cinco vias como mais roubos na região central a Rua Augusta (519), Rua da Consolação (417), Praça da Sé (369) e Avenida São João (354).
Já entre as vias com mais furtos aparecem também Rua Augusta (1.560), Avenida do Estado (1.024), Rua da Consolação (1.020) e Rua do Glicério (877).
O que dizem as autoridades
Questionada, a SSP diz que a cidade de São Paulo apresentou queda de 11,9% em ocorrências de roubos e furtos de celulares no ano de 2023, em comparação com 2022. “Foram 179.002 casos, ante 203.164. Se analisada apenas a Praça da Luz, região próxima às ocorrências solicitadas, a redução foi ainda maior (-59,1%), passando de 1.775 para 726”, afirma, em nota.
A secretaria diz também que o centro de São Paulo é uma prioridade da pasta e operações permanentes são realizadas para combater crimes envolvendo especificamente a subtração de celulares. “Uma delas é a ‘Operação Mobile’, que, em 2023, culminou na apreensão de 5.245 celulares [2.211 deles devolvidos às vítimas] e na prisão de 574 criminosos, representando um aumento de 54,7% em comparação com 2022”, afirma.
Segundo a SSP, outra medida importante foi a recente inauguração da nova sede da Força Tática do 7º BPM/M e o incremento de 120 policiais militares às ruas do centro, com previsão de reforço com mais 2.000 agentes.
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