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NOTÍCIAS

Mais um varejista joga a toalha: Dia vai fechar 343 lojas no Brasil e focar em São Paulo

Reestruturação marca revés do grupo espanhol, que vem enfrentando sucessivos prejuízos desde que chegou ao país em 2001

Sofrendo com sucessivos prejuízos desde que chegou ao país em 2001, o Grupo Dia está jogando a toalha com um amplo plano de reestruturação, ao fim do qual manterá apenas 244 lojas em São Paulo, onde está concentrada sua operação.

De origem espanhola, o grupo vai fechar 343 lojas, no interior de São Paulo e em Belo Horizonte, e três centros de distribuição. Hoje, a companhia tem 587 lojas. “O plano é sacrificar metade da empresa para deixar a metade que está saudável. A grande meta é parar de queimar caixa”, explica uma pessoa próxima à operação.

Ao longo dos anos, o negócio acumulou queima de caixa. Em 2023, o prejuízo foi de 154 milhões de euros, com um fluxo de caixa livre negativo em 37 milhões de euros. No ano passado, em meio a rumores de venda da operação brasileira, o Dia anunciou a chegada de Sébastien Durchon como CFO no país. O francês foi CFO do Carrefour Brasil. Neste ano, Durchon assumiu como CEO.

Em comunicado, o grupo afirmou que fará “a posterior análise de diferentes alternativas estratégicas para o Dia Brasil”. As 244 lojas mantidas se concentram especialmente na capital, em algumas cidades da grande São Paulo e em Santos — e cerca de metade delas é de franquias. Para manter as lojas, o centro de distribuição de Osasco vai continuar operando.

Também continuarão funcionando o programa de fidelidade Clube Dia e a venda de produtos de marca própria, uma característica muito forte da rede espanhola.

“O grupo vai ajustar seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capilarizar a rede logística e redução de custos”, afirmou o Dia em nota.

O plano, aprovado pelo conselho em administração, visa destinar recursos para Espanha e Argentina, “mercados mais rentáveis e com maior potencial de cresicmento para o grupo” e nos quais a companhia tem uma posição relevante com sua estratégia de mercados de proximidade.

 

 

 

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Mais um varejista joga a toalha: Dia vai fechar 343 lojas no Brasil e focar em São Paulo

Reestruturação marca revés do grupo espanhol, que vem enfrentando sucessivos prejuízos desde que chegou ao país em 2001

Sofrendo com sucessivos prejuízos desde que chegou ao país em 2001, o Grupo Dia está jogando a toalha com um amplo plano de reestruturação, ao fim do qual manterá apenas 244 lojas em São Paulo, onde está concentrada sua operação.

De origem espanhola, o grupo vai fechar 343 lojas, no interior de São Paulo e em Belo Horizonte, e três centros de distribuição. Hoje, a companhia tem 587 lojas. “O plano é sacrificar metade da empresa para deixar a metade que está saudável. A grande meta é parar de queimar caixa”, explica uma pessoa próxima à operação.

Ao longo dos anos, o negócio acumulou queima de caixa. Em 2023, o prejuízo foi de 154 milhões de euros, com um fluxo de caixa livre negativo em 37 milhões de euros. No ano passado, em meio a rumores de venda da operação brasileira, o Dia anunciou a chegada de Sébastien Durchon como CFO no país. O francês foi CFO do Carrefour Brasil. Neste ano, Durchon assumiu como CEO.

Em comunicado, o grupo afirmou que fará “a posterior análise de diferentes alternativas estratégicas para o Dia Brasil”. As 244 lojas mantidas se concentram especialmente na capital, em algumas cidades da grande São Paulo e em Santos — e cerca de metade delas é de franquias. Para manter as lojas, o centro de distribuição de Osasco vai continuar operando.

Também continuarão funcionando o programa de fidelidade Clube Dia e a venda de produtos de marca própria, uma característica muito forte da rede espanhola.

“O grupo vai ajustar seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capilarizar a rede logística e redução de custos”, afirmou o Dia em nota.

O plano, aprovado pelo conselho em administração, visa destinar recursos para Espanha e Argentina, “mercados mais rentáveis e com maior potencial de cresicmento para o grupo” e nos quais a companhia tem uma posição relevante com sua estratégia de mercados de proximidade.

 

 

 

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