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NOTÍCIAS
O Ministério da Saúde estima que o Brasil pode registrar até 4,2 milhões de casos de dengue este ano. Em Cotia, já são 117 casos confirmados da doença.
O número de casos confirmados de dengue em Cotia mostra que o município segue a tendência nacional com um aumento alarmante. Apenas nos 30 primeiros dias de 2024, a cidade já anotou 117 casos confirmados da doença. Durante todo o ano de 2023, foram 114 confirmações. Os números colocam a cidade em alerta e a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, está com suas equipes de controle de vetores nas ruas diariamente para localizar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, mas, para além disso, a equipe busca conscientizar e lembrar a população que os cuidados contra a doença são responsabilidade de todos.
Uma das áreas vermelhas para a dengue é o bairro Jardim Petrópolis. Nesta semana, agentes de controle de vetores fizeram uma varredura no bairro com a ação de eliminação e controle de criadouros. E, bastaram alguns metros de caminhada, para encontrarem problemas. “Aqui, encontramos larvas vivas. Veja. A moradora colocou uma muda de planta neste recipiente, disse que ia plantar, mas não plantou ainda e deixou na água”, disse José Carlos de Souza, agente de controle de vetores. “Coletamos a mostra e vamos mandar para análise para verificar se são larvas do Aedes aegypti”, completou.
De cada foco do mosquito encontrado é retirada uma amostra para análise. “A Avaliação de Densidade Larvária, a ADL, nos mostra o potencial risco da doença naquela região”, disse Jaqueline F. dos Santos, agente de controle de vetores. “Quanto maior a densidade larvária, maior o risco”, explicou. Quando encontrado, o foco é eliminado e o responsável pelo imóvel recebe as orientações necessárias.
Marcio Paulino mora no Jardim Petrópolis e recebeu a equipe da Saúde na manhã desta quarta-feira (31/01). Depois de ouvir que estava tudo certo em seu quintal, ele recebeu orientações para manter criadouros do mosquito longe de seu imóvel. Ele explicou como faz manter tudo em ordem. “Tenho vasinhos de planta, mas não tem como ficar água parada e juntar mosquito, eu preencho tudo com terra. Minha caixa d’água também está bem fechada para não ter problema”, afirmou.
De acordo com Páscoa Bichiato, coordenadora da Vigilância Ambiental, a maior incidência de casos de dengue está no bairro Jardim Lina. “O nosso maior problema no bairro é com as caixas d’água. Mais da metade dos problemas encontrados no bairro dizem respeito a caixas mal fechadas e até sem tampa”, disse Páscoa. “O poder público faz o seu papel de orientar, educar, fiscalizar, mas as nossas ações são limitadas, cabe à população fazer a sua parte. Pelo menos duas vezes por semana, olhem os quintais, eliminem toda e qualquer água parada. A gente só vence a dengue quando a gente conseguir vencer o mosquito”, concluiu.
Mais de 50% dos moradores recusam orientações
A coordenadora da Vigilância Ambiental, Páscoa Bichiato, informou que o índice de recusa à vistoria dos agentes de controle de vetores é de mais de 50%. “Infelizmente, muita gente não recebe o agente, não quer ouvir as orientações, mas também não toma os cuidados necessários para o mosquito não procriar”, disse. Ela afirmou que, na região da Granja Viana, o índice de recusa chega aos 60%. “Peço para que recebam os agentes, eles estão ali para ajudar. O controle dentro de casa, dentro do quintal é responsabilidade do dono, mas eles [agentes] estão ali para ajudar. O poder público está fazendo a sua parte, precisamos que as pessoas se conscientizem e façam a sua”, alertou.
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O Ministério da Saúde estima que o Brasil pode registrar até 4,2 milhões de casos de dengue este ano. Em Cotia, já são 117 casos confirmados da doença.
O número de casos confirmados de dengue em Cotia mostra que o município segue a tendência nacional com um aumento alarmante. Apenas nos 30 primeiros dias de 2024, a cidade já anotou 117 casos confirmados da doença. Durante todo o ano de 2023, foram 114 confirmações. Os números colocam a cidade em alerta e a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, está com suas equipes de controle de vetores nas ruas diariamente para localizar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, mas, para além disso, a equipe busca conscientizar e lembrar a população que os cuidados contra a doença são responsabilidade de todos.
Uma das áreas vermelhas para a dengue é o bairro Jardim Petrópolis. Nesta semana, agentes de controle de vetores fizeram uma varredura no bairro com a ação de eliminação e controle de criadouros. E, bastaram alguns metros de caminhada, para encontrarem problemas. “Aqui, encontramos larvas vivas. Veja. A moradora colocou uma muda de planta neste recipiente, disse que ia plantar, mas não plantou ainda e deixou na água”, disse José Carlos de Souza, agente de controle de vetores. “Coletamos a mostra e vamos mandar para análise para verificar se são larvas do Aedes aegypti”, completou.
De cada foco do mosquito encontrado é retirada uma amostra para análise. “A Avaliação de Densidade Larvária, a ADL, nos mostra o potencial risco da doença naquela região”, disse Jaqueline F. dos Santos, agente de controle de vetores. “Quanto maior a densidade larvária, maior o risco”, explicou. Quando encontrado, o foco é eliminado e o responsável pelo imóvel recebe as orientações necessárias.
Marcio Paulino mora no Jardim Petrópolis e recebeu a equipe da Saúde na manhã desta quarta-feira (31/01). Depois de ouvir que estava tudo certo em seu quintal, ele recebeu orientações para manter criadouros do mosquito longe de seu imóvel. Ele explicou como faz manter tudo em ordem. “Tenho vasinhos de planta, mas não tem como ficar água parada e juntar mosquito, eu preencho tudo com terra. Minha caixa d’água também está bem fechada para não ter problema”, afirmou.
De acordo com Páscoa Bichiato, coordenadora da Vigilância Ambiental, a maior incidência de casos de dengue está no bairro Jardim Lina. “O nosso maior problema no bairro é com as caixas d’água. Mais da metade dos problemas encontrados no bairro dizem respeito a caixas mal fechadas e até sem tampa”, disse Páscoa. “O poder público faz o seu papel de orientar, educar, fiscalizar, mas as nossas ações são limitadas, cabe à população fazer a sua parte. Pelo menos duas vezes por semana, olhem os quintais, eliminem toda e qualquer água parada. A gente só vence a dengue quando a gente conseguir vencer o mosquito”, concluiu.
Mais de 50% dos moradores recusam orientações
A coordenadora da Vigilância Ambiental, Páscoa Bichiato, informou que o índice de recusa à vistoria dos agentes de controle de vetores é de mais de 50%. “Infelizmente, muita gente não recebe o agente, não quer ouvir as orientações, mas também não toma os cuidados necessários para o mosquito não procriar”, disse. Ela afirmou que, na região da Granja Viana, o índice de recusa chega aos 60%. “Peço para que recebam os agentes, eles estão ali para ajudar. O controle dentro de casa, dentro do quintal é responsabilidade do dono, mas eles [agentes] estão ali para ajudar. O poder público está fazendo a sua parte, precisamos que as pessoas se conscientizem e façam a sua”, alertou.
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