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NOTÍCIAS

Opinião: O que esperar de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira?

Foto; Reprodução/Seleção Brasileira

Contratação de técnico italiano traz de volta o desejo de torcer por nossa seleção; sua chegada também pode representar um novo rumo para o futebol brasileiro

Daniel Godoy

Após uma carreira brilhante brilhante como treinador, o técnico Carlo Ancelotti terá um novo desafio: comandar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026. Caso conquiste o título, ficará ainda mais consolidada a ideia de que os técnicos brasileiros estão ultrapassados. Ademais, o bom relacionamento com atletas brasileiros e os títulos em sua caminhada podem melhorar o ambiente dentro do vestiário.

Ancelotti possui ao todo cinco título de Champions League, sendo duas como jogador, ambas pelo Milan (1988/89 e 1989/90), além de cinco como treinador: duas pelo Milan (2002/03 e 2006/07) e três comandando o Real Madrid (2013/14, 2021/22 e 2023/24).

Portanto, treinar a Seleção Brasileira pode o consolidar como o maior técnico da história do futebol mundial, superior inclusive a Pep Guardiola, visto que o espanhol obteve três títulos da maior competição de clubes do mundo (2008/09 e 2010/11) ambas pelo Barcelona, além do primeiro e único título do Manchester City no torneio, em 2022/23.

Em se tratando de Carlo Ancelotti, o título da Copa do Mundo iria “zerar” a carreira do italiano, já que obteve grandes conquistas em boa parte dos clubes que treinou, principalmente quando se fala de Milan e Real Madrid.

A respeito da Seleção Brasileira, é importante que haja paciência, visto que falta apenas um ano para a Copa de 2026. Além disso, restam apenas quatro jogos para o término das Eliminatórias da América do Sul. Fora ainda que o tempo de treinamento é muito curto. Dessa forma, deve montar um esquema e colocar os jogadores nas posições que rendem melhor. Portanto, não há como fazer mudanças bruscas.

Mesmo que o Brasil não conquiste a Copa do Mundo, mas a equipe mostre um bom desempenho, a CBF precisa tentar renovar o seu contrato, que termina depois da competição. Primeiro pelo fato de no mercado nacional ficar cada vez mais provado de que nenhum comandante está altura do time pentacampeão mundial. Desde 2006, a seleção é sempre eliminada quando pega o primeiro europeu no mata-mata.

No ano citado perdeu para a França, Holanda em 2010, Bélgica, 2018, além da Croácia, 2022.  Por todas as edições mencionadas, ficou pelo caminho nas quartas de final. Em quase 20 anos, o Brasil chegou mais longe na Copa de 2014, tomando 7×1 da Alemanha na semifinal. O problema maior não são nem as derrotas, mas sim, o fato de há muitos anos a seleção pentacampeão do mundo não mostrar um bom desempenho dentro de campo.

Além disso, dos quatro times que ocupam o G4 do Brasileirão, três treinadores são estrangeiros: os portugueses Abel Ferreira (Palmeiras), Leonardo Jardim (Cruzeiro) e Fernando Sebra (RB Bragantino). O único brasileiro é Filipe Luís (Flamengo), que tem sua filosofia de jogo inspirada no argentino Diego Simeone e no português Jorge Jesus.

De 2019 para cá, todos os campeões da Libertadores foram brasileiros. Entretanto, apenas dois nasceram em território nacional: Dorival Júnior (Flamengo-2022) e Fernando Diniz (Fluminense 2023).

Entretanto, os outros quatro tiveram comandantes portugueses. Jorge Jesus (Flamengo-2019), Abel Ferreira (Palmeiras- 2020 e 2021), além de Arthur Jorge ( Botafogo-2023). A tendência é o índice crescer cada vez mais, visto que os nossos comandantes pararam no tempo.

Ancelotti é um técnico que possui diversos estilos de jogo, seja reativo ou uma equipe que buscar jogar no ataque e manter a posse de bola. Ele sabe usar tudo isso em diferentes ocasiões, buscando sempre usufruir o melhor de cada jogador. Isso o torna diferenciado, pois boa parte do treinadores tentam fazer os atletas se adaptarem as suas filosofias, e isso requer mais tempo para um entrosar o time.

Convocação de Ancelotti para os amistosos contra Equador e Uruguai

Goleiros:
Alisson (Liverpool),
Bento (Al-Nassr),
Hugo Souza (Corinthians);
Defensores:
Alex Sandro (Flamengo),
Alexsandro (Lille),
Beraldo (PSG),
Carlos Augusto (Inter de Milão),
Danilo (Flamengo),
Léo Ortiz (Flamengo),
Marquinhos (PSG),
Vanderson (Monaco),
Wesley (Flamengo);
Meio-campistas:
Andreas Pereira (Fulham),
Andrey Santos (Strasbourg),
Bruno Guimarães (Newcastle),
Casemiro (Manchester United),
Ederson (Atalanta),
Gerson (Flamengo);
Atacantes:
Antony (Betis),
Estêvão (Palmeiras),
Gabriel Martinelli (Arsenal),
Matheus Cunha (Wolverhampton),
Raphinha (Barcelona),
Richarlison (Tottenham),
Vini Júnior (Real Madrid).

O que chamou a atenção foi a ausência de Neymar. Durante a entrevista a coletiva, Ancelotti alegou que conversou por telefone com o craque brasileiro e disse que não o convocou pelo fato de ele ter acabado de voltar de lesão e ainda não conseguiu alcançar 100% de sua forma física. No entanto, o treinador disse que conta com o atleta caso desempenhe um bom futebol nos próximos meses.

Apesar disso, o técnico mostrou personalidade e ainda deu o recado de que ninguém possui cadeira cativa no time. Para jogar, precisa estar bem. Além disso caso qualquer jogador tente bater de frente, Ancelotti terá culhão e poderá dizer que ele é mais vencedor do que qualquer atleta chamado.

Esta convocação também possui várias novidades, seja de jogadores ausentes há muito tempo, como Casemiro, Richarlison e Antony (todos disputaram a Copa de 2022). Alguns foram chamados pela primeira vez: Hugo Souza (Já convocado por Tite, mas não entrou em campo), Alexsandro e Andrey Santos.

É claro que muitos jogadores convocáveis se machucaram, como Endrick, Rodrygo, Ederson e Gabriel Magalhães. No entanto, a lista mostra que há talentos de sobra em nosso futebol, apenas não eram conhecidos ou não eram bem aproveitados.

Atualmente a Seleção Brasileira está em quarto lugar nas Eliminatórias, tendo conquistado 21 pontos. Com a vaga praticamente garantida, Ancelotti tem a liberdade para testar diferentes peças e montar o estilo de jogo ideal. Mas é necessário paciência, pois o tempo de treinamento é curto. Contudo, a mudança do comandante pode acarretar em um novo astral dentro do vestiário.

Imagens como aquela na qual Dorival Júnior ficou de fora da roda de conversa da disputas de pênaltis que acarretou na eliminação do Brasil diante do Uruguai pela Copa América, não será repetida com o novo professor.

Muitos torcedores reclamavam do Tite por conta do péssimo desempenho durante as copas de 2018 e 2022. No entanto, ele sempre ia bem nas Eliminatórias. Já Ramón Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, nem isso.

Pelo menos com o último técnico do Brasil em Copas do Mundo, a Seleção Brasileira tinha um padrão tático. Além disso, os atletas o respeitavam dentro do vestiário. Já com Dorival Júnior isso não acontecia.

Também não há como deixar de mencionar a boa relação de Ancelotti com o técnicos brasileiros ao longo de sua trajetória: Em seu comando, Kaká foi eleito melhor jogador do mundo de 2007.

Além disso, fez Vinícius Júnior melhorar seu futebol e isso contribuiu para o atacante levar o prêmio “The Best”, em janeiro deste ano de 2025. Estes são apenas os principais exemplos. Também é necessário citar Ronaldo Fenômeno. Segundo o próprio Ancelotti, o craque brasileiro foi o melhor jogador que ele comandou.

Portanto, essa sintonia só reforça que o italiano é o nome ideal para comandar a amarelinha. Apesar do péssimo momento, o Brasil ainda é a maior seleção do mundo com cinco títulos. Dessa forma, tem que trazer a melhor opção e Ancelotti é o ideal.

 

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Opinião: O que esperar de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira?

Foto; Reprodução/Seleção Brasileira

Contratação de técnico italiano traz de volta o desejo de torcer por nossa seleção; sua chegada também pode representar um novo rumo para o futebol brasileiro

Daniel Godoy

Após uma carreira brilhante brilhante como treinador, o técnico Carlo Ancelotti terá um novo desafio: comandar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026. Caso conquiste o título, ficará ainda mais consolidada a ideia de que os técnicos brasileiros estão ultrapassados. Ademais, o bom relacionamento com atletas brasileiros e os títulos em sua caminhada podem melhorar o ambiente dentro do vestiário.

Ancelotti possui ao todo cinco título de Champions League, sendo duas como jogador, ambas pelo Milan (1988/89 e 1989/90), além de cinco como treinador: duas pelo Milan (2002/03 e 2006/07) e três comandando o Real Madrid (2013/14, 2021/22 e 2023/24).

Portanto, treinar a Seleção Brasileira pode o consolidar como o maior técnico da história do futebol mundial, superior inclusive a Pep Guardiola, visto que o espanhol obteve três títulos da maior competição de clubes do mundo (2008/09 e 2010/11) ambas pelo Barcelona, além do primeiro e único título do Manchester City no torneio, em 2022/23.

Em se tratando de Carlo Ancelotti, o título da Copa do Mundo iria “zerar” a carreira do italiano, já que obteve grandes conquistas em boa parte dos clubes que treinou, principalmente quando se fala de Milan e Real Madrid.

A respeito da Seleção Brasileira, é importante que haja paciência, visto que falta apenas um ano para a Copa de 2026. Além disso, restam apenas quatro jogos para o término das Eliminatórias da América do Sul. Fora ainda que o tempo de treinamento é muito curto. Dessa forma, deve montar um esquema e colocar os jogadores nas posições que rendem melhor. Portanto, não há como fazer mudanças bruscas.

Mesmo que o Brasil não conquiste a Copa do Mundo, mas a equipe mostre um bom desempenho, a CBF precisa tentar renovar o seu contrato, que termina depois da competição. Primeiro pelo fato de no mercado nacional ficar cada vez mais provado de que nenhum comandante está altura do time pentacampeão mundial. Desde 2006, a seleção é sempre eliminada quando pega o primeiro europeu no mata-mata.

No ano citado perdeu para a França, Holanda em 2010, Bélgica, 2018, além da Croácia, 2022.  Por todas as edições mencionadas, ficou pelo caminho nas quartas de final. Em quase 20 anos, o Brasil chegou mais longe na Copa de 2014, tomando 7×1 da Alemanha na semifinal. O problema maior não são nem as derrotas, mas sim, o fato de há muitos anos a seleção pentacampeão do mundo não mostrar um bom desempenho dentro de campo.

Além disso, dos quatro times que ocupam o G4 do Brasileirão, três treinadores são estrangeiros: os portugueses Abel Ferreira (Palmeiras), Leonardo Jardim (Cruzeiro) e Fernando Sebra (RB Bragantino). O único brasileiro é Filipe Luís (Flamengo), que tem sua filosofia de jogo inspirada no argentino Diego Simeone e no português Jorge Jesus.

De 2019 para cá, todos os campeões da Libertadores foram brasileiros. Entretanto, apenas dois nasceram em território nacional: Dorival Júnior (Flamengo-2022) e Fernando Diniz (Fluminense 2023).

Entretanto, os outros quatro tiveram comandantes portugueses. Jorge Jesus (Flamengo-2019), Abel Ferreira (Palmeiras- 2020 e 2021), além de Arthur Jorge ( Botafogo-2023). A tendência é o índice crescer cada vez mais, visto que os nossos comandantes pararam no tempo.

Ancelotti é um técnico que possui diversos estilos de jogo, seja reativo ou uma equipe que buscar jogar no ataque e manter a posse de bola. Ele sabe usar tudo isso em diferentes ocasiões, buscando sempre usufruir o melhor de cada jogador. Isso o torna diferenciado, pois boa parte do treinadores tentam fazer os atletas se adaptarem as suas filosofias, e isso requer mais tempo para um entrosar o time.

Convocação de Ancelotti para os amistosos contra Equador e Uruguai

Goleiros:
Alisson (Liverpool),
Bento (Al-Nassr),
Hugo Souza (Corinthians);
Defensores:
Alex Sandro (Flamengo),
Alexsandro (Lille),
Beraldo (PSG),
Carlos Augusto (Inter de Milão),
Danilo (Flamengo),
Léo Ortiz (Flamengo),
Marquinhos (PSG),
Vanderson (Monaco),
Wesley (Flamengo);
Meio-campistas:
Andreas Pereira (Fulham),
Andrey Santos (Strasbourg),
Bruno Guimarães (Newcastle),
Casemiro (Manchester United),
Ederson (Atalanta),
Gerson (Flamengo);
Atacantes:
Antony (Betis),
Estêvão (Palmeiras),
Gabriel Martinelli (Arsenal),
Matheus Cunha (Wolverhampton),
Raphinha (Barcelona),
Richarlison (Tottenham),
Vini Júnior (Real Madrid).

O que chamou a atenção foi a ausência de Neymar. Durante a entrevista a coletiva, Ancelotti alegou que conversou por telefone com o craque brasileiro e disse que não o convocou pelo fato de ele ter acabado de voltar de lesão e ainda não conseguiu alcançar 100% de sua forma física. No entanto, o treinador disse que conta com o atleta caso desempenhe um bom futebol nos próximos meses.

Apesar disso, o técnico mostrou personalidade e ainda deu o recado de que ninguém possui cadeira cativa no time. Para jogar, precisa estar bem. Além disso caso qualquer jogador tente bater de frente, Ancelotti terá culhão e poderá dizer que ele é mais vencedor do que qualquer atleta chamado.

Esta convocação também possui várias novidades, seja de jogadores ausentes há muito tempo, como Casemiro, Richarlison e Antony (todos disputaram a Copa de 2022). Alguns foram chamados pela primeira vez: Hugo Souza (Já convocado por Tite, mas não entrou em campo), Alexsandro e Andrey Santos.

É claro que muitos jogadores convocáveis se machucaram, como Endrick, Rodrygo, Ederson e Gabriel Magalhães. No entanto, a lista mostra que há talentos de sobra em nosso futebol, apenas não eram conhecidos ou não eram bem aproveitados.

Atualmente a Seleção Brasileira está em quarto lugar nas Eliminatórias, tendo conquistado 21 pontos. Com a vaga praticamente garantida, Ancelotti tem a liberdade para testar diferentes peças e montar o estilo de jogo ideal. Mas é necessário paciência, pois o tempo de treinamento é curto. Contudo, a mudança do comandante pode acarretar em um novo astral dentro do vestiário.

Imagens como aquela na qual Dorival Júnior ficou de fora da roda de conversa da disputas de pênaltis que acarretou na eliminação do Brasil diante do Uruguai pela Copa América, não será repetida com o novo professor.

Muitos torcedores reclamavam do Tite por conta do péssimo desempenho durante as copas de 2018 e 2022. No entanto, ele sempre ia bem nas Eliminatórias. Já Ramón Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, nem isso.

Pelo menos com o último técnico do Brasil em Copas do Mundo, a Seleção Brasileira tinha um padrão tático. Além disso, os atletas o respeitavam dentro do vestiário. Já com Dorival Júnior isso não acontecia.

Também não há como deixar de mencionar a boa relação de Ancelotti com o técnicos brasileiros ao longo de sua trajetória: Em seu comando, Kaká foi eleito melhor jogador do mundo de 2007.

Além disso, fez Vinícius Júnior melhorar seu futebol e isso contribuiu para o atacante levar o prêmio “The Best”, em janeiro deste ano de 2025. Estes são apenas os principais exemplos. Também é necessário citar Ronaldo Fenômeno. Segundo o próprio Ancelotti, o craque brasileiro foi o melhor jogador que ele comandou.

Portanto, essa sintonia só reforça que o italiano é o nome ideal para comandar a amarelinha. Apesar do péssimo momento, o Brasil ainda é a maior seleção do mundo com cinco títulos. Dessa forma, tem que trazer a melhor opção e Ancelotti é o ideal.

 

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